O novo relatório Global Tracking Framework (GTF) conclui que alguns países estão a obter melhores resultados em todas as áreas da energia sustentável relativamente ao resto do mundo, apesar do progresso mais lento do que o exigido para alcançar os objectivos globais de acesso à energia, energia renovável e eficiência energética.
Intitulado de Global Tracking Framework 2017 - Progresso em direcção a uma Energia Sustentável, o relatório aponta as projecções da Agência Internacional de Energia para demonstrar que, na actual taxa de progresso, apenas 91% do mundo terá acesso à electricidade em 2030, enquanto apenas 72% terá acesso a energia limpa para cozinhar. As projecções relativamente às melhorias na intensidade energética também ficam aquém do objectivo de 2030, enquanto a quota das energias renováveis só chegará a 21 por cento naquela altura.
Estas estimativas sublinham a necessidade de uma acção urgente.
A energia é o pilar do crescimento económico. Com o acesso a energia moderna, confiável e acessível, uma criança pode estudar à noite, os pequenos negócios podem prosperar, as mulheres podem caminhar para casa sob a segurança da iluminação pública e os hospitais podem funcionar de forma eficiente e salvar vidas. É por isso que é imperativo alcançar os objectivos da Energia Sustentável para Todos (SEforALL) até 2030, isto é, o acesso universal a serviços energéticos modernos, duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética e duplicar a quota das energias renováveis.
De acordo com o relatório, para atingir melhorias significativas é essencial desenvolver compromissos financeiros e políticas mais arrojadas, aliados à vontade dos países para abraçar novas tecnologias numa escala muito mais ampla.
As principais conclusões do GTF acerca das Energias Renováveis são:
Aceda às restantes conclusões do GTF a nível da Electrificação, Cozinha Limpa e Eficiência Energética aqui.
O GTF, financiado pelo Programa de Assistência à Gestão do Sector da Energia (ESMAP), foi produzido em conjunto com a Agência Internacional da Energia (AIE) e em parceria com 20 agências parceiras no universo da energia, incluindo cinco Comissões Económicas Regionais das Nações Unidas - ECLAC, ESCAP, ESCWA, UNECA, UNECE.