Um programa de disseminação de lâmpadas solares está em curso na província de Maputo visando dotar as comunidades rurais, sem acesso à energia eléctrica, de um meio de iluminação nocturno barato e não poluente.
Uma iniciativa desenvolvida pela Associação Livaningo, uma organização não-governamental ligada ao desenvolvimento sustentável, que foi apresentada durante o mês de Outubro à população de alguns bairros da vila de Magude, no posto administrativo de Motaze, e do distrito da Manhiça.
Segundo a Livaningo, a escolha do distrito de Magude como local piloto deveu-se ao facto deste ter uma fraca qualidade de energia eléctrica; o difícil acesso ou ligação das comunidades mais para o interior, assim como cortes frequentes da corrente eléctrica.
Para além de demonstrarem a importância daquelas lâmpadas à população, a instituição, sediada na cidade de Maputo, instalou quatro pontos de venda em Magude, esperando-se que outras unidades sejam montadas na Manhiça e noutros pontos do país.
Foram ainda capacitados estudante do 3º ano da Escola Profissional de Magude, nos temas das alterações climáticas e energias limpas. Aproveitando a ocasião, foi criado o primeiro clube ambiental no mesmo estabelecimento de ensino, de modo que a que estes sejam os disseminadores de conteúdos ambientais e sobre eficiência energética naquele distrito.
A expectativa é que pelo menos 13 mil habitantes, dos pouco mais de 55 mil de Magude, usem estas lâmpadas até 2020, o que reduziria substancialmente o recurso ao petróleo e/ou lenha para iluminação nocturna.
O posto administrativo de Mapulanguene, mais a norte de Maputo, é o próximo destino da iniciativa, que está alinhada com as estratégias do Governo de levar soluções simples para os problemas que inquietam as comunidades rurais.
Fonte e Imagem © Livaningo