29 de Maio de 2020

São Tomé e Príncipe pós-COVID-19: um futuro sustentável com energia renovável e eficiência energética

A actual pandemia do COVID-19 e o seu impacto nas viagens internacionais temporariamente paralisaram a próspera indústria do turismo de São Tomé e Príncipe. As autoridades do país adoptaram medidas para proteger a sua população da propagação do corona vírus, implementando regras de distanciamento social, entre outras medidas. A actividade marítima reduzida levou à interrupção das cadeias de fornecimento internacionais, vitais para a exportação de cacau e café do país e para a importação de produtos manufacturados.

 

Embora a prioridade de muitos países, incluindo São Tomé e Príncipe, seja impedir a propagação do vírus e proteger os meios de subsistência num futuro próximo, muitos comentadores estão a pedir que os países “se contruam melhor”, depois da pandemia passar.

 

Nesse sentido, pacotes de estímulo ecológico, que incluem fortes componentes de energia renovável e eficiência energética, atraíram a atenção como opções viáveis para ajudar os países a alcançar objectivos sociais, económicos e ambientais, quando a pandemia passar.

 

É indiscutível que São Tomé e Príncipe já estabeleceu essas fundações há alguns anos, quando o país desenvolveu a sua visão para 2030: “São Tomé e Príncipe 2030: o país que precisamos de construir", que enfatiza a integração de energias renováveis ​​e eficiência energética no seu mix energético afastando o país da sua dependência do combustível importado para produção de energia e transportes.

 

A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), parceira da ALER, com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), tem estado a trabalhar em parceria com o Ministério das Obras Públicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente (MOPIRNA) para ajudar o pequeno país insular a implementar um projecto para promover investimentos em energia renovável e eficiência energética no sector eléctrico.

 

O projecto está a ser implementado pela ONUDI em estreita colaboração com os seus parceiros, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento. Com o trabalho iniciando em 2019 e com término previsto para 2023, os parceiros estão a ajudar São Tomé e Príncipe a realizar a sua visão para 2030, trabalhando para transformar o país num hub insular vibrante e resiliente ao clima para empresas da economia azul, serviços financeiros e turismo.

 

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Fonte © UNIDO