28 de Outubro de 2016

SE4All prepara 'mapas de calor' para ajudar a colocar o foco na maximização do impacto dos objectivos de 2030

A iniciativa Energia Sustentável para Todos está a criar novos “mapas de calor" como uma ferramenta para ajudar a concentrar os recursos para a máxima eficácia em torno dos três objectivos sobre o acesso à energia, a eficiência energética e as energias renováveis.

 

Uma que vez todos os países contam – e dentro de cada um, todas as regiões, cidades e comunidades – os mapas de calor vão oferecer um quadro para identificar lugares onde existem mais carências a colmatar, e quais os casos de sucesso que podem ser replicados noutros lugares.


Os mapas de calor enquanto parte do Quadro Estratégico da SE4All para os resultados de 2016-21, intitulado “Going Further, Faster -- Together”, tomam como ponto de partida a riqueza dos dados do Global Tracking Framework (GTF) da SE4All, desenvolvido por uma coligação liderada pela Agência Internacional de Energia e pelo Grupo Banco Mundial.


O GTF monitoriza o acesso à electricidade e aos combustíveis não sólidos para cozinhar, as melhorias na intensidade energética e o aumento da percentagem das energias renováveis ​​na matriz energética. Para cada indicador, são identificados 20 países de "alto impacto", onde o acesso é fundamental para alcançar o objectivo de 2030, e 20 países "dinâmicos" onde o desenvolvimento excepcionalmente rápido pode fornecer inspiração, conhecimento e aprendizagem.


Por exemplo, sobre o acesso à electricidade os primeiros 20 países de "alto impacto" são responsáveis ​​por 0,9 mil milhões dos actuais 1,1 mil milhões de pessoas sem electricidade, enquanto o top dos 20 "dinâmicos" tem proporcionado o acesso a 1,3 mil milhões de pessoas adicionais ao longo das duas últimas décadas.

 

Os mapas de calor vão também tomar em consideração os países que enfrentam especificamente grandes lacunas de electrificação, assim como factores relacionados com os planos de desenvolvimento nacional e alterações climáticas, ambiente político e empresarial, e a disponibilidade de doadores e parceiros comprometidos a apoiar as iniciativas.


Os mapas de calor foram pensados como documentos vivos, para serem actualizados à medida que novas informações estiverem disponíveis, ajudando desta forma a construir um processo sólido para priorizar e definir o apoio às necessidades dos países.