28 de Junho de 2016

Terceira fase do EnDev Moçambique acaba de ser aprovada

O Programa Energising Development (EnDev) é uma parceria de vários doadores, actualmente financiado e governado pelos governos da Holanda, Alemanha, Noruega, Austrália, Reino Unido, Suíça e Suécia.
 

O EnDev promove o acesso sustentável a serviços modernos de energia para as famílias, as instituições sociais e pequenas e médias empresas em países em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina. Os serviços de energia suportados pretendem satisfazer as necessidades dos pobres, isto é, eles são de longa duração, com preços acessíveis, e à medida das necessidades dos utilizadores.
 

Atualmente, o EnDev funciona em 26 países em desenvolvimento, incluindo Moçambique, sendo que 59% dos fundos são direcionados para os países menos desenvolvidos. O EnDev Moçambique está envolvido na densificação da rede eléctrica, em pico e micro centrais hídrica, em pequenos sistemas fotovoltaicos e em fogões melhorados.
 

A coordenação do EnDev é da responsabilidade da Agência Alemã de Cooperação Internacional - GIZ. O programa foi dividido no EnDev 1 (em vigor entre 04/2006 e 09/2009) e EnDev 2 (em vigor entre 10/2009 e 06/2016).
 

A ALER foi informada de que o financiamento para uma terceira fase do EnDev acaba de ser aprovado, para ser executado entre Julho de 2016 e Março de 2018. Isto significa que o EnDev poderá continuar em funcionamento em Moçambique e que o upscale de atividades começará em breve.
 

Estas são notícias muito positivas para o sector das energias renováveis em Moçambique, já que o EnDev tem sido um dos programas mais importantes e eficazes em vigor no país. Em Maio de 2015 seus impactos foram contabilizados da seguinte forma:
 

  • Acesso à electricidade: 160.000 pessoas
  • Acesso a energia moderna para cozinhar: 271.000 pessoas
  • Acesso a serviços modernos de energia: 9 instituições sociais e 51 PME


Para informações mais detalhadas sobre estas e outras actividades de promoção das energias renováveis em Moçambique consulte o relatório da ALER.